Brasil, são paulo periferia da capital Por certos fatos que acontecem cada vez mais se passa mal Quando ocorre um assalto a maldita polícia é acionada Mais como sempre acontece aqui suas presença Não vale em nada hoje em dia ligamos a televisão acabamos Confusos quem é polícia e quem é ladrão você olha na tela Vê um fardado do lado dele um mano caído Com o corpo todo furado com o corpo todo furado
Com certeza vai ser enterrado como indigente E por incrível que pareça era mais um inocente Eu fico imaginando o sofrimento dessas famílias correria, Perder noite de sono procurando em delegacias Depois de algum tempo eles recomendam o necrotério Continuar com a incerteza ou ver um parente jogado Qual será o pior
Na maior parte dos casos não tem como se identificar Será que o corpo todo furado é o procurado É melhor menos sofrimento desacreditar Vários corpos são recolhidos pelo instituto médico legal O mano fuzilado de bala a mina desfigurada A maior parte deles de família vítimas da balada
E se não fossem recolhidos continuariam no matagal Se decompondo virando carniça essa é a real E quando encontrado o que vai ocorrer são vários comentários E a idéia que todos têm na mente é que é só um bandido otário Esses malucos de farda cinza acabam com vidas na noite Eles matam inocentes para evitar o flagrante e dessa forma A matança vai cada vez mais adiante cada vez mais adiante.
Refrão
Sociedade inocente Alvos da maldita polícia Sangue no olho e na mente Sobrevivente moral em busca de um ideal que é ajudar Nossa gente contra o sistema inconseqüente, Contra o sistema inconseqüente.
Parte 2
Te chamam de marginal por causa de uma calça larga de Uma bombeta ou de uma cabeça raspada isso é uma desculpa Para baterem uma geral e nessa geral você pode sobreviver Com algumas coronhadas, várias botinadas sai fora ta limpo Eu ainda estou vivo com a cabeça rasgada, Com a costela quebrada com a moral perdida, Dignidade no chão caída com meus pensamentos atrapalhados
Imaginando se causo trombar gambé no role na quebrada Não vai ter idéia e não importa se é pai de família O pensamento é sentar o dedo sangue no olho É claro ai começa uma guerra civil de um lado O de farda cinza do outro o traficante ou o ladrão E nessa batalha se vão muitos alvos inocentes Vítimas de uma guerra que o governo o imposto Não paga e essa guerra se propaga de periferia Pra periferia chacinas e mais chacinas
É tipo como se fosse uma doença pelo corpo inteiro, Mas agora nós estamos na busca desse hospedeiro Um mano com calibre na mão vendendo sua alma pro diabo Trazendo dor e tribulação se tornando mais um soldado Que faz maldade a troco de nada Devemos fazer com que acabe esse tipo de desgraça acabar Com as injustiças que acontecem na balada, Usando o rap como nossa arma através da nossa levada Como diz o meu mano dog mandando uma ideia Pra esses assassinos pá, pá, parem de matar não dem tiros
A cada dia que passa a nossa gente está se matando E eu não quero viver assim sempre andando Correndo da polícia fardados otários que só têm na mente A malícia eles estão contribuindo com o fim da nossa Raça trazendo desgraça quando será que eles vão parar Enquanto isso peço à deus que de força pra gente poder Lutar contra quem atrasa nossa gente ao lado de deus E todos os manos que estão comigo irmão conscientes Contra a elite inconseqüente mais uma vez eu grito, eu grito.
Refrão
Sociedade inocente Alvos da maldita polícia Sangue no olho e na mente Sobrevivente moral em busca de um ideal que é ajudar Nossa gente contra o sistema inconseqüente, Contra o sistema inconseqüente.
Parte 3
Os estados do brasil eu só cito são paulo e rio de janeiro Aqui só sobrevive aqueles que atiram primeiro E não importa se é criança, negro, branco ou traficante Vítimas caídas no chão derrubadas Por esses fardados inconseqüentes mais Talvez isso só aconteça por causa de manos incompetentes
Quando se anda a noite o que se vê são vários manos Drogados, alienados aceitando tudo o que o sistema dá crack, Cocaína e bebida viagem só alegria uma vida de decadência, Violência e na seqüência velório quando eu vejo O jornal nacional a idéia que vêm na cabeça É que nosso fim está mais próximo estamos cercados De todos os lados de vários maus elementos Se entregando as drogas e as bebidas e eu só lamento
Se tromba a polícia pode até ser enterrado vivo eles matam Espancam dão um sumiço transformando pessoas inocentes Em vítimas da dor trazendo o ódio e o rancor para Muitas famílias daqui e infelizmente assim O povo do gueto cresce revoltado aos dez de idade É marginalizado se pelo fardado não for assassinado Aos dezoito sobe de cargo e se torna um dos donos da boca
Tudo isso por culpa da nossa proteção a polícia calibres Engatilhados, tiros disparados e o que sobra é mais uma vítima Os jornais publicam que os números de assassinatos A cada dia se multiplicam, não explicam os culpados São colocados de lado às vítimas esquecidas cena normal Infelizmente periferia
As chacinas têm tido destaque de uma maneira incrível De acreditar carandirú e vigário geral, francisco morato e Tal os menores da candelária uma par de vidas perdidas a tv, Os jornais e as revistas ganham dinheiro de uma forma geral
Brasil país tropical se colocamos o pé na rua estamos Sujeitos a uma geral se parece que somos maus elementos Não precisam de julgamento para nos condenar futuramente O seu corpo pode ser encontrado E nos jornais ser destacado como marginal bandido E nem pela sua família ser reconhecido então ae pare, Pense e reflita chega de racismo.
Refrão
Sociedade inocente Alvos da maldita polícia Sangue no olho e na mente Sobrevivente moral em busca de um ideal Que é ajudar nossa gente contra o sistema inconseqüente, Contra o sistema inconseqüente.
Compositor: Ronildo Almeida de Souza (Nildo) ECAD: Obra #30027774 Fonograma #25772257