Sobrevivente Moral

É Dos Guetos

Sobrevivente Moral


Dos guetos da z. o. Batendo de frente sem dó
É dos guetos, é dos guetos, dos guetos da z. o
Dos guetos da z. o. Lutando pra ter o melhor
É dos guetos, é dos guetos, dos guetos da z. o

Minha levada é precisa mantenho a autoestima
Aqui é bruto na rima cordialmente
cantando, rimando os gritos da periferia
Somos frutos de um conflito social
alvos inocentes na periferia tem e tal
É só olhar pra aquele barraco
com o livro debaixo do braço
o menino já está passando mal
E logo vem a viatura sempre na fissura
O corpo se gela, treme lembra a ditadura
Sempre a opressão é pra quem leva a vida dura
O oprimido pobre e sofre na viela escura
Temos que acabar com a patifaria
que acontece todos os dias
Principalmente nas periferias
Só com a educação resgataremos a autoestima
Mas a transformação não virá da noite pro dia

Por isso sm tá na luta
tá na batalha pra no dia a dia ter uma vida melhor
Quem fica sentado, parado
acomodado tem como sina
antes do tempo ser reduzido ao pó
Guerreiro verdadeiro, soldado do gueto
não vacila não desiste não desanima
Mantém a cabeça erguida pros desafios da vida
tem como arma sua autoestima
Desde que nasci sempre sofri, porém isso me fez evoluir
Hoje to aqui lutando
pra que assim todo mal
como uma chama possa se extinguir
Todo pai de família gladiador
guerreiro tem o direito de ter uma vida digna
Aqui é a voz do gueto se liga parceiro
sempre fechando o cerco
contra o inimigos daqui da periferia

Dos guetos da z. o. Batendo de frente sem dó
É dos guetos, é dos guetos, dos guetos da z. o
Dos guetos da z. o. Lutando pra ter o melhor
É dos guetos, é dos guetos, dos guetos da z. o

É dos guetos, dos guetos daqui da zo
Nildo sm soldado guerreiro atando meus inimigos sem dó
Sempre dando o meu melhor, pois nossa batalha é justa
Sem nada temer vou prosseguindo na luta
Sendo o porta voz do povo esquecido
Seja na senzala ou aqui na quebrada
o mais humilde continua sendo oprimido

Salve vila dirce 1 e 2, caixa d'água no tonato
eu vou colar lá depois
São vários guetos, periferias e comunidades
que atitude não fica pra depois
Jardim maria beatriz, parque flórida é logo ali
Jardim angélica e planalto us da rua é aliado
Barueri do outro lado itapevi tomei enquadro
mas rola um rap bem pesado

O rap é a voz do gueto sem medo
a gente bate de frente mesmo
Se ficar no caminho se torna inimigo
seu sono perderá só terá pesadelos
Quem é ligeiro mantém o respeito
em tudo que faz não vacila jamais
Fecha com a rapa atitude não falta
não importa onde vai tá de boa tá em paz

Nas favelas e cohab chicote estrala
Tem roda e samba e o som exala
Tô ligado que quem frequenta tira as mágoas
A verdadeira malandragem vive e não se acaba
O rap é do gueto conflito social rima patifaria periferia e tal
Na zona oeste, carapicuíba foi aqui
nasceu o sobrevivente moral rima criminal

Dos guetos da z. o. Batendo de frente sem dó
É dos guetos, é dos guetos, dos guetos da z. o
Dos guetos da z. o. Lutando pra ter o melhor
É dos guetos, é dos guetos, dos guetos da z. o

Compositor: Ronildo Almeida de Souza (Nildo)
ECAD: Obra #30027515 Fonograma #25772240

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