Dos guetos da z. o. Batendo de frente sem dó É dos guetos, é dos guetos, dos guetos da z. o Dos guetos da z. o. Lutando pra ter o melhor É dos guetos, é dos guetos, dos guetos da z. o
Minha levada é precisa mantenho a autoestima Aqui é bruto na rima cordialmente cantando, rimando os gritos da periferia Somos frutos de um conflito social alvos inocentes na periferia tem e tal É só olhar pra aquele barraco com o livro debaixo do braço o menino já está passando mal E logo vem a viatura sempre na fissura O corpo se gela, treme lembra a ditadura Sempre a opressão é pra quem leva a vida dura O oprimido pobre e sofre na viela escura Temos que acabar com a patifaria que acontece todos os dias Principalmente nas periferias Só com a educação resgataremos a autoestima Mas a transformação não virá da noite pro dia
Por isso sm tá na luta tá na batalha pra no dia a dia ter uma vida melhor Quem fica sentado, parado acomodado tem como sina antes do tempo ser reduzido ao pó Guerreiro verdadeiro, soldado do gueto não vacila não desiste não desanima Mantém a cabeça erguida pros desafios da vida tem como arma sua autoestima Desde que nasci sempre sofri, porém isso me fez evoluir Hoje to aqui lutando pra que assim todo mal como uma chama possa se extinguir Todo pai de família gladiador guerreiro tem o direito de ter uma vida digna Aqui é a voz do gueto se liga parceiro sempre fechando o cerco contra o inimigos daqui da periferia
Dos guetos da z. o. Batendo de frente sem dó É dos guetos, é dos guetos, dos guetos da z. o Dos guetos da z. o. Lutando pra ter o melhor É dos guetos, é dos guetos, dos guetos da z. o
É dos guetos, dos guetos daqui da zo Nildo sm soldado guerreiro atando meus inimigos sem dó Sempre dando o meu melhor, pois nossa batalha é justa Sem nada temer vou prosseguindo na luta Sendo o porta voz do povo esquecido Seja na senzala ou aqui na quebrada o mais humilde continua sendo oprimido
Salve vila dirce 1 e 2, caixa d'água no tonato eu vou colar lá depois São vários guetos, periferias e comunidades que atitude não fica pra depois Jardim maria beatriz, parque flórida é logo ali Jardim angélica e planalto us da rua é aliado Barueri do outro lado itapevi tomei enquadro mas rola um rap bem pesado
O rap é a voz do gueto sem medo a gente bate de frente mesmo Se ficar no caminho se torna inimigo seu sono perderá só terá pesadelos Quem é ligeiro mantém o respeito em tudo que faz não vacila jamais Fecha com a rapa atitude não falta não importa onde vai tá de boa tá em paz
Nas favelas e cohab chicote estrala Tem roda e samba e o som exala Tô ligado que quem frequenta tira as mágoas A verdadeira malandragem vive e não se acaba O rap é do gueto conflito social rima patifaria periferia e tal Na zona oeste, carapicuíba foi aqui nasceu o sobrevivente moral rima criminal
Dos guetos da z. o. Batendo de frente sem dó É dos guetos, é dos guetos, dos guetos da z. o Dos guetos da z. o. Lutando pra ter o melhor É dos guetos, é dos guetos, dos guetos da z. o
Compositor: Ronildo Almeida de Souza (Nildo) ECAD: Obra #30027515 Fonograma #25772240