Sopor Aeternus

Memalon (tradução)

Sopor Aeternus


Memalon


Quem é o velho homem, que enche

meu coração com a maior da dores

ainda seu nome permanece desconhecido?

Eu olho para ti e lágrimas verdadeiras

balançam meu mundo de Saturno.

Quem é o velho homem, cuja

imagem queimou-se

no fundo da minha alma.

Você me empurra para trás e me levanta,

o critério de ambos eu desejo saber.

Quem és tu que eu idolatro?

Qual é o nome deste que eu vejo?

Diga-me como alcançar-te, a ti eu

abaixaria minha cabeça em reverência.

Tu falas a mim mas o que é isto que eu ouço?

Nós nunca realmente nos tocamos...

- tamanha é a forma deste meu grandioso medo.

Cruel, cruel, cruel... um véu que não consigo penetrar,

duelamos em mundos diferentes,

tentando dissolver o que nos separa.

Eu forço minha face contra a mais fina e estranha

parede de membrana e desesperadamente chamo por ti

das profundezas obscuras de minha alma solitária.

As dimensões de névoas

através das quais não se é permitido olhar,

ou talvez seja que este nosso “nível”

não interesse ou seja inferior demais.

É verdade que apenas a força dos espelhos

possa ultrapassar esta névoa e ser recebida além?

Você se torna a ilusão de uma voz...

- meu desejo coroado por um outro defeito.

Se aparece a dúvida eu enfraqueço no medo...

- ‘um dia todas as imagens se apagam”

Deitando- me, olhando para dentro

Eu chamo meu amado morto em sua cova.

Meus olhos perceberam um vestígio seu,

eu me devoro agora para ser envolvido por tua paz.

A distãncia aumenta, nos separamos.

Para que servem os olhos se eles não podem ver?

Ouça-me em minha escuridão,

por favor espere-me, eu encontrarei um caminho.

Eu prometo, resistir todas as dificuldades,

até que eu esteja finalmente unido contigo novamente.

Memalon


Who is the old man, who fills

my heart with greatest pain

yet his name remains unheard?

I look at you and true tears shake

my eternal Saturnworld.

Who is the old man, whose

picture burned itself

down to the bottom of my soul.

You push me back and raise me up,

the criteria for both I long to know.

Who are you I worship? What is the

name of the one I saw?

Tell me how to reach you, to you I'd

bow my head in awe.

You speak to me but what is it I hear?

We have never really touched...

- such is the design of my greatest fear.

Cruel, cruel, cruel... a veil I cannot penetrate,

in different worlds we dwell,

attempting to dissolve what separates.

I force my face against this strangest

membrane-wall and desperately I call for you

from the darkest depths of my lonely soul.

The mist of the dimensions

through which to glance it seems not allowed,

or maybe it's just that our "level" is of no

interest as it is simply too low.

Is it true that only the mirrors' strength

can conquer the mist and then be therefore received?

You turn around the illusion of a voice...

- my desire crowned by another defeat.

If doubt walks in I am growing weak in fear...

- "one day all pictures fade".

Lying down, looking inside

I call my dead lover in his grave.

My eyes have caught a glimpse of you,

now I devour myself to embrace your peace.

The distance grows, we drift apart.

What is the use of eyes if they cannot see?

Hear me in my darkness,

please wait for me, I'll find the way.

I promise, I shall resist the tides,

until I'm finally united with you again...


Compositor: Anna-varney Cantodea

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