Sopor Aeternus

Transfiguration (tradução)

Sopor Aeternus


Transfiguração


Nada nesse mundo pode ser tão imaculado

e puro como o amor de nós, insensíveis, pelos mortos.

Nosso amor vive apenas naqueles momentos fugazes

de recordação...- lembranças que tememos esquecer.


Nosso amor não conhece o beijo, nem o toque,

abraçamos a poeira,

o ar, ou nós mesmos quando visualizamos o que perdemos.

Despertas por um som, ou perfume,

algumas visões chamam fantasmas amargurados...,

flutuando, cobertos com cores fracas...- nosso lamento.


E então surge o medo devorador:

"algum dia eu posso não trazê-lo de volta...,

quando minha mente fraca

esquecer as linhas do rosto dele".

Perdido pra sempre, sozinho e triste,

se foi pra sempre para os mortos...

- bem longe, além das barreiras do espaço oposto.


Mas infelizmente, apesar de tudo...

caminhar por estes corredores desertos...

Ainda ... é fácil ... amar os mortos...-

É mais fácil amar os mortos.

Transfiguration


Nothing is in this world can be as Immaculate

and pure as the love of us Cold Ones for the dead.

Our love lives only in those fleeting moments

of recollection ...- memories we're fearing to forgot.


Our love knows neither kiss or touch,

we are embracing dust,

air or ourselves when visualizing what we've lost.

Awoken by a sound or scent,

some visions call sad phantoms ...,

floating, wrapped in fading colours ...- our lament.


And then there is the all-devouring dread:

"some day I might not bring him back ...,

when my feeble mind can't help

but lose the contours of his face".

Lost forever, lone and sad,

gone forever to the dead ...

- so far beyond the barriers of the opposite space.


Yet, alas, despite it all ...

walking through these deserted halls ...

It's easy ... still ... to love the dead...-

It's easier to love the dead.

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