Através dessas folha o resgate Música de embate, caneta afiada po front Pulamo suas grade, fazendo da arte A volta por cima com talento e dom Sempre é mais que um som, é refúgio Dores afinadas em tom pra fugir dos naufrágio Fazendo interlúdio, o divã é estúdio Quero cês falar que eu sou sexo frágil Entre forjas e flagelos Entre flechas e martelos Não queremos mais mártires, carceres Eu quero a parte que é nossa Sem muro e sim com elos Corações puros, singelos Nunca otários, sinceros Trampando sério com muito esmero Sem padrão ser patroa pra fazer pra nóis nosso império Eu me reitero, reintegro cada pedaço meu Entrego meu espírito ao rito Pra firmar meus passo, só quero o que é justo e o que é meu Foi com muito custo, e é com muito pulso Foi pouco os impulso que a vida deu Cada "não" é um aguço sem tempo prós ganso Componho e não canso Lamento pra quem não percebeu Esse chão é meu E não é vocês que vão roubar Seu histórico de invasão Deixou confusão E uma imensa dor secular Nossa cara é se curar, se organizar Nunca mais nos catequizar Retomada, morada do nosso lar De uma vez por todas demarquem Já
Leoas rugem e nunca fogem Vozes que surgem cada vez mais forte Vida ou morte e morrer não opção E as que se foram canto pra ressurreição Leoas rugem e nunca fogem Vozes que surgem cada vez mais forte Vida ou morte e morrer não opção E as que se foram canto pra ressurreição
Compositores: Mayra Santana Azevedo Maldjian, Caroline Souto de Oliveira (Souto Mc) ECAD: Obra #33898877