E eu rezo, rezo, rezo, rezo
Meu verso é rezo, rezo, rezo
Em papéis escrevemos destinos
Torcemos pra que sejam presságio
Em papéis escrevi "tô desistindo"
Letra: Meu salva-vidas em meio ao naufrágio
Às vezes doído, às vezes amável
Meus sonhos, gatilhos, versos são disparos
Coração disperso, compor é amparo
Minha reza é intensa e a mente eu preparo
Na minha caneta o segredo
Bem dentro de nós tem o sagrado
É o gosto de vida eterna
Nosso canto vivo, imortalizado
Como o grito de paz e de guerra
Forte como terra, ecoam cada vez mais brados
Trazemos no peito e nas folhas
A viva herança dos antepassados
Minhas luzes da alma acende
Não existe corrente que prende
Essa força potente de rio, é corrente
Que leva e lava, transforma canção em nascente
Como raios de sol reluzente
Me atravessam o corpo
Levando pro topo da vida o sopro
Sentindo ancestral tão presente
Entre alívio e impulso, são filhos pro mundo
Canções são rebento
Caminhando pro nada e pro tudo, vivendo entre caos e talento
Sem ter como fugir, só me invade por dentro
Me faz de instrumento, se leva com o vento
E no mesmo instante, eu tô vendo
No centro do rezo, meu renascimento
E eu rezo, rezo, rezo, rezo
Meu verso é rezo, rezo, rezo
E eu rezo, rezo, rezo, rezo
Meu verso é rezo, rezo, rezo
E eu rezo, rezo, rezo, rezo
Meu verso é rezo, rezo, rezo
E eu rezo, rezo, rezo, rezo
Meu verso é rezo, rezo, rezo
E eu rezo, rezo, rezo, rezo
Meu verso é rezo, rezo, rezo
Minha palavra é o enxame
É o Kamehameha
É o Bruce Lee espancando Van Damme
É o tsunami, é a guerra
Poderoso cântico que me eleva ao Himalaia, sim
Venço a sua tocaia
Babylon Fya! Sou super sayajin
Habilidade avançada tipo espadachim, pra dar fim
Foi comprovada em mim a teoria de evolução de Darwin
Sai que meu flow é strike, e eu to no mic na vibe
Naipe demais
Sai que esse ouro de tolo é só um tijolo
Coberto de coisas banais
Sou o Jorge da Capadócia
Forjado no braggadocio
Tô em primeiro no pódio
O dragão quis ser meu sócio
Mesmo andando no vale das sombras, eu sei
Não temerei mal algum
Eu tô blindado no campo minado
Com o manto sagrado e as armas de Ogum
Dizem que quanto mais rezam (quanto mais rezam)
Mais o demônio aparece
Digo que quanto mais verso (quanto mais verso)
Demônio foge depressa
Mas o demônio carece
Hoje o demônio não cresce
Nesse mundo cabuloso eu posso dizer
Meu verso é minha prece
E eu rezo, rezo, rezo, rezo
Meu verso é rezo, rezo, rezo
E eu rezo, rezo, rezo, rezo
Meu verso é rezo, rezo, rezo
E eu rezo, rezo, rezo, rezo
Meu verso é rezo, rezo, rezo
E eu rezo, rezo, rezo, rezo
Meu verso é rezo, rezo, rezo
Compositores: Caroline Souto de Oliveira (Souto Mc) (UBC), Iuri Rio Branco da Luz (Iuri Rio Branco) (UBC), Rodrigo Hayashi Tavares Bastos Pinto (Contra Fluxo) (ABRAMUS)Editores: Ala Comunicacao e Cultura (UBC), Laboratorio Fantasma (UBC)Administração: Altafonte Brasil (UBC), Warner (UBC)ECAD verificado obra #29853723 em 20/Abr/2024 com dados da UBEM