Entre maquinários Plantas de concreto A poesia a cabo Mais um espaço aberto Eu vou gritar É isso que eu queria fazer Talvez as ilusões Aquilo que eu queria dizer
Mas nem sempre é o que queremos Nem sempre é o que podemos, mas cremos Que seremos eternos até que dure Mas seguimos na paz, sem mais, sagaz Quem não ta com nóis Tá sempre correndo atrás
Eu não vou mudar Eu não mudar, eu não vou mudar Não dá, não dá, não dá, não dá
Nos labirintos da vida A gente se instiga Sem tentar imaginar Sem medo de se perder Sem tentar, se expressar Conversa, se vira loco Eu não curto blá, blá, blá Na tv só ta rolando O que eles querem informar
Eu não vou mudar Eu não vou mudar, eu não vou mudar Não dá, não dá, não dá, não dá
Sem máquinas Nem plantas, só concreto A poesia acabou Menos espaço aberto Eu vou lutar É isso que eu queria fazer Talvez as ilusões Aquilo que eu queria dizer
Mas nem sempre é o que queremos Nem sempre é o que podemos, mas cremos Que seremos eternos até que dure Mas seguimos na paz, sem mais, sagaz Quem não ta com nóis Tá sempre correndo atrás
Eu não vou mudar Eu não vou mudar, eu não vou mudar Não dá, não dá, não dá, não dá