Mola
Seremos doces como a primavera
Seremos vibrantes como o degelo
Nós vamos rasgar a pele da cobra
Ambos vulneráveis e imortais
Vamos andar de costas para o vento
Muitas vezes de pé para a bússola
E as portas e as portas se abrirão
Para soltar as velas, deixe-as voar
Faremos de nós mesmos o espelho do ser
E se nada dura para sempre
Daremos a nós mesmos o dever de nascer
E renascer todos os dias
Nós ficaremos mesmo enquanto rastejamos
Seremos a voz da nossa tristeza
Nossas recusas serão lindas como juramentos
E nossos cotovelos vão tocar como carícias
Nosso riso vai brilhar como diamantes
Nossas lágrimas fluirão em rios
Todos seremos rostos ao mesmo tempo
Tanto improvável quanto comum
Faremos de nós mesmos o espelho do ser
Mesmo que nada dure para sempre
Daremos a nós mesmos o dever de nascer
E renascer todos os dias
Construiremos cidades para nossos filhos
Onde eles vão aprender como nós amamos
Seremos a deusa e a mãe
E vamos compartilhar o que semeamos
Faremos de nós mesmos o espelho do ser
Mesmo que nada dure para sempre
Daremos a nós mesmos o dever de nascer
E renascer todos os dias
E renascer todos os dias
Printemps
On sera douces comme le printemps
On sera vibrantes comme le dégel
On arrachera la peau du serpent
À la fois vulnérables et immortelles
On marchera le dos face au vent
Souvent en tenant tête à la boussole
Et s'ouvriront les portes et les battants
Pour libérer les voiles, qu'elles s'envolent
On se fera le miroir de l'être
Et si rien ne dure pour toujours
On se donnera le devoir de naître
Et de renaître chaque jour
On se tiendra debout même en rampant
On sera porte-voix de nos tristesses
Nos refus seront beaux comme des serments
Et nos coudes joueront comme des caresses
Nos rires brilleront comme des diamants
Nos larmes couleront dans les rivières
On sera tous visages en même temps
À la fois improbables et ordinaires
On se fera le miroir de l'être
Même si rien ne dure pour toujours
On se donnera le devoir de naître
Et de renaître chaque jour
On construira des villes à nos enfants
Où ils apprendront comment on aime
On sera la déesse et la maman
Et on partagera ce que l'on sème
On se fera le miroir de l'être
Même si rien ne dure pour toujours
On se donnera le devoir de naître
Et de renaître chaque jour
Et de renaître chaque jour
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