No sertão do Paraná um amigo me mandou Uma carta emocionate que o meu coração cortou Relembrando a triste história que nas matas se passou Da jovem paranaense que enlouqueceu por amor Tive dó da Madalena, triste sorte acompanhou Por causa de um namorado, vejam o quanto ela penou
Ela era moça nova bonita que nem uma flor Tava noiva pra casar mas a sorte não ajudou Seu noivo foi muito ingrato foi um grande traidor Iludiu a pobre moça e depois abandonou Nesse dia ficou triste com ninguém mais conversou Em dar fim na sua vida foi o que ela pensou
Chorando sem ter consolo pela mata ela entrou Um revolver carregado consigo ela levou Pensando em suicidar mas sua coragem faltou Quando quis voltar pra trás o seu caminho não achou Perdida na mata escura seu sofrimento dobrou Passando fome e se de sua vida se acabou
O cachorro Corumbá, seu amigo defensor Daquelas fera bravia Madalena ele salvou Depois que ela morreu pra sua casa ele voltou Chegando lá no terreiro muito triste ele uivou Parece que naquele uivado o seu dono ele chamou E dali voltou pro mato e o povo acompanhou
Bem no pé de uma figueira aonde o Corumbá parou Encontraram Madalena onde os índio sepultou Corumbá deu um uivado que o sertão silenciou Foi um momento tão triste não teve quem não chorou Pai e mãe de Madalena nunca mais se conformou Por perder a sua fiha que o destino carregou
Compositores: Francisco Gottardi (Sulino), Ado Benatti ECAD: Obra #28789 Fonograma #1650155