Se diz que moleque de rua rouba O governo, a polícia... No Brasil, quem não rouba? A porra vai pegar Eu perco a esperança de mudança nesse mundo Quando tu abre tua boca pra cagar opinião Montado no dinheiro, viajando o ano inteiro Uma pá de ideia pronta e com Deus no coração
Fazendo reverencia a bandeira nacional O ódio e o dinheiro te constroem radical Mas se nos somos iguais não me vem com 'tanto faz' Se você não passasse de um fodido ia ser mais Um! Bandido na favela, com ódio desse mundo Com o dedo no gatilho a espera de um milagre
Vendo a família na merda e os amigos um a um Morrendo sem ter traçado plano de vida algum "Tachado de filho da puta, marginal, vagabundo Não tem fé que me faça ter esperança nesse mundo! " Quem somos nós pra determinar quem vive ou não quem limpa o chão Quem responde em liberdade quem vai pra cana ou pro caixão?
Pros cara não vira o esquema mudar Acorda caralho e vai se informar E quando o pobre parar de se matar A porra vai pegar Sistema carcomido não oferece tratamento Aos males que corrompem a nossa sociedade Se bem que no estado que essa merda se encontra Não sei o que é pior: Estar preso ou em liberdade
Pros cara não vira o esquema mudar Acorda seu merda e vai se informar E quando o pobre parar de se matar A porra vai pegar
Compositores: Leonardo Hanna Mesquita, Guilherme Carvalho Noya Elias, Victor Ribeiro Miranda ECAD: Obra #38522678