Sweet Pain
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Soneto Espiritual (tradução)

Sweet Pain


Soneto Espiritual


Se quando criança eu percebia pipas como âncoras de vento

E agora como pássaros mortos eles continuam fluindo

Em busca do fio afiado que a criança continua segurando

Porque ainda está vivo em algum canto do meu interior

Rompendo o molde em que não sabia me comprimir


A semente que germinou sob o eclipse

Quando a mesma coisa que te liberta é o que te aflige

Vivo trancado na cela com as barras flexíveis

Você se tornou tão eu e eu me tornei tão você


Que tivemos que ir embora para nos deixarmos ser

Foi tão profundo que eu tenho um coração de fundo duplo

E agora outro corpo se encaixa entre a espada e a parede

Será que me sinto um cego sem tato ao me tocar


O castelo de areia no topo da árvore flutuante

eu tive que quebrar

Para poder me sintetizar e aprendi a me amar por amor à arte

Não há mais contraste se ficar preso


Dualidade de onda e corpúsculo que até o que é firme evapora

Porque não há prisão maior do que a ignorância ou maior

Sentimento de liberdade que quem escolhe o que ignora

Equilíbrio prostrado meditando no altar


Eu preencho os sete mantras neste plano mental

Eu levo minha música para outro estado elementar

Eu pinto quadros por escrito, isso é prática neo-musical

O cão não cheira o gato quando trancado


É por isso que o fato de ser um prisioneiro nos libertou

Dedicado ao nacional que o tomou apreendido

Que então sua filha bem me pega cinco por grama

Aqueles foram tempos ruins, não vamos falar sobre isso


Que eu saí invicto, mas não ileso

O amor à solidão fez com que o prisioneiro se sentisse livre e o

Peso da eternidade para os deuses anseiam por ser carne e sangue

É por isso que eu não volto atrás e a cada passo eu cresço


Fazendo-me sentir mais denso como o vento nos becos

O que eu sinto é tão difícil de entender que começo uma

Pedaço de alma e eu o capturo eterno em cada mente que me ouve


Confira para eles irmão

Para o pa' para todos que me ouvem

Povo de Málaga, Estúdio de Câmera

Vai para todos que me ouvem

Soneto Espiritual


Si de niño percibía cometas como anclas de viento

Y ahora como pájaros muertos que siguen fluyendo

En pos del filo hilo que ese niño sigue sosteniendo

Porque aún sigue vivo en algún rincón de mis adentros

Rompiendo el molde en que no supe comprimirme


La semilla que germinó bajo el eclipse

Cuando lo mismo que te libera es lo que te aflige

Vivo encerra'o en la celda de los barrotes flexibles

Tú te volviste tan yo y yo me volví tan tú


Que tuvimos que alejarnos para dejarnos ser

Caló tan hondo que llevo el corazón de doble fondo

Y ahora cabe otro cuerpo entre la espada y la pared

Será que me siento como un ciego sin tacto al palparme


El castillo de arena en la copa del árbol flotante

Tuve que descomponerme

Para poder sintetizarme y aprendí a quererme por amor al arte

Ya no hay contraste si se atora


Dualidad de onda y corpúsculo que hasta lo firme se evapora

Porque no hay mayor prisión que la ignorancia ni mayor

Sensación de libertad que aquel que elige lo que ignora

Postra equilibrio meditando en el altar


Relleno los siete mantras en este plano mental

Llevo mi música a otro estado elemental

Pinto cuadros por escrito, esto es Neo-practicismo musical

El perro no huele al gato estando encerrado


Por eso el hecho de ser preso nos ha librado

Dedicado al nacional que se lo llevó incautado

Que luego su hija bien que me lo pilla cinco el gramo

Eran tiempos malos, no hablemos de eso


Que salí invicto pero no ileso

El amor a la soledad hizo sentirse libre al preso y el

Peso de la eternidad a los dioses ansiar ser de carne y hueso

Por eso no vuelvo y a cada paso me crezco


Haciéndome sentir más denso como el viento en callejones

Lo que siento es tan difícil de entender que arranco un

Trozo de alma y lo plasmo eterno en cada mente que me oye


Check it out for them brother

Por el pa' para todo aquel que me oye

Gente de Malaga, Cámara Estudio

Va para todo aquel que me oye

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