EU FUI CRIADO EM FAZENDA DOMANDO POTRO SELVAGEM TODOS QUE ME CONHECIAM GABAVAM A MINHA CORAGEM LAÇAVA O BOI QUE EU QUERIA DESGRAÇA ACHAVA BOBAGEM PARA PEÃO PRETENSIOSO NUNCA RENDIA HOMENAGEM
BOIADA VENDIDA EU FAZIA O TRANSPORTE NÃO TINHA PERDIDA ABUSAVA DA SORTE LAÇAR EM DESCIDA ERA O MEU ESPORTE BRIGAVA COM A VIDA E ZOMBAVA DA MORTE
EU FIZ VINTE E QUATRO ANOS MINHA PEQUENA EXISTÊNCIA PARA UMA ESTÂNCIA MAIOR EU MUDEI DE RESIDÊNCIA DE UM PEÃO DO MEU PORTE O PATRÃO TINHA URGÊNCIA COM SEIS MESES DE TRABALHO PEGUEI FAMA NA QUERÊNCIA
REFORME A FAZENDA FALOU O PATRÃO NÃO QUERO EMENDA SÓ RENOVAÇÃO AGORA ME ENTENDA FOI SEM INTENÇÃO ENTROU UMA PRENDA NO MEU CORAÇÃO
A MOÇA ME PERSEGUIA COM SEU OLHAR FEITICEIRO QUEM ERA EU PRÁ CASAR COM A FILHA DE UM FAZENDEIRO UM DIA ELA ME FALOU NÃO ME INTERESSA O DINHEIRO SEI QUE TU TAMBÉM ME AMA NOSSO AMOR É VERDADEIRO
ME VIROU AS COSTAS NÃO LHE FALEI NADA SEM DAR A RESPOSTA ME FUI PRÁ INVERNADA PENSANDO A PROPOSTA CUIDANDO A BOIADA QUANDO DOIS SE AMAM É O FIM DE UMA ESTRADA
ELA ERA FILHA ÚNICA MÃE ELA TAMBÉM NÃO TINHA COMEÇAMOS O NAMORO E EU AMAVA ELA TODINHA QUANDO SEU PAI DESCOBRIR VAI VIRAR GALO DE RINHA AÍ PODEMOS BRIGAR E COMO ELA VAI SER MINHA
SEI PAI ME FALOU E ELA SORRIA NUNCA ME CONTOU QUE ELE SABIA FAZENDEIRO EU SOU LÁ EM VACARIA COMIGO CASOU A MOÇA QUE EU QUERIA
Compositor: Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha) ECAD: Obra #94759 Fonograma #1061197