Eu sou um gaúcho triste Que canto pra não chorar Só choro quando não posso No meu violão pegar Se alguém quiser saber O motivo do meu pranto Escute com atenção Estes versinhos que eu canto Em quase todas canções Tem uma mulher no meio Pois esta também tem uma De onde a tristeza veio Amei tanto e fui amado Pensei ser pra toda vida Quando eu menos esperava Perdi a mulher querida
Eu me confesso culpado Pra ela dou a razão Eu fingia não lhe amar Pra judiar seu coração Eu escondia o amor Pensou que eu não lhe amava Começou a me esquecer Em silêncio eu não notava Quando notei era tarde Ela disse soluçando Te amei e não amo mais Adeus e partiu chorando Lhe abracei pedi perdão Lhe beijei com mais calor Seus lábios estavam frios Era o fim do nosso amor
E assim tudo terminou Só me resta o seu retrato Perece estar me dizendo Adeus coração ingrato Agora eu estou pagando Carregando o meu castigo Disfarçando a minha dor No meu violão amigo Por isto quando eu canto Meu pranto corre no rosto De alegre já cantei Hoje canto por desgosto Deus lhe ajude meu amor Quem teve culpa fui eu Sou um ser humano vivo Que há muito tempo morreu Sou um ser humano vivo Que há muito tempo morreu
Compositor: Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha) ECAD: Obra #1795369 Fonograma #1033985