GRANFINO NOJENTO CHEIRANDO A NOBRESA TALVÉS TU TE IRRITE COM A MINHA FRANQUEZA TU FALOU COMIGO ARROTANDO GRANDEZA DESFEZ DOS MEUS VERSOS COM TANTA FRIEZA
TU AGARRA AGORA A MINHA DEFESA MEUS VERSOS É O PÃO QUE TU NÃO TEM NA MESA NÃO SÃO OS PRODUTOS DA TUA BAIXEZA QUE NÃO VALORIZA A PRÓPRIA NATUREZA QUE É PURA E SAUDÁVEL CHEIA DE BELEZA
MEU CHEIRO É DE TERRA DE CHUVA E MORMAÇO MEU GOSTO É O FRUTO QUE DÁ NO BARAÇO MEU CANTO É DOS PÁSSAROS QUE VOAM NO ESPAÇO POR CIMA DE TI GRANFINO PALHAÇO
TEU CHEIRO É DE SELVA DE CIMENTO E AÇO O ESGOTO COMEÇA LÁ NOTEU TERRAÇO TEU DINHEIRO EU DOBRO COM OS VERSOS QUE FAÇO EU CHUPO A CEREJA E TU COME O BAGAÇO
GRANFINO MOFADO O XOTE E A RANCHEIRA É MÚSICA DO POVO MELHOR QUE A ESTRANGEIRA GRANFINO NOJENTO NÃO DIGA BESTEIRA MEUS VERSOS SÃO CORES DA NOSSA BANDEIRA
TAMBÉM EM MULHER EU TE DEIXO NA POIERA A MINHA É SIMPLES É LINDA E FACEIRA MORENA GAÚCHA DOCE BRASILEIRA TEM CHEIRO DA FLOR DOS CAMPOS DA FRONTEIRA GRANFINO EU TE ENCOSTO NUN PAU DE ARUEIRA. FIM.
Compositor: Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha) ECAD: Obra #1795376 Fonograma #4018163