Rio Grande de Outrora
Velho gaĂșcho de bombacha e espora
De chapéu grande tapeado na testa
Bigode branco e um sorriso aberto
Montando um pingo num dia de festa
Acariciando a crista do seu pingo
Batendo o relho de leve na anca
Lenço vermelho esvoaçando ao vento
Guasqueando as pontas da camisa branca
Eu me encontrava na beira da estrada
Quando passava um gaĂșcho guapo
Me fez lembrar de meu avĂŽ e outros
Fiel herança de um herói farrapo
(Eita, Rio Grande de outrora, tchĂȘ!)
Velho gaĂșcho chegou na tal festa
Logo mais tarde eu cheguei também
Cantei uns versos saudei os presentes
Quando um magrinho me falou "ok"
Corri os olhos no velho gaĂșcho
E no magrinho olhei de cima a baixo
Pensei comigo e vou dizer agora
A diferença que nos dois eu acho
No tal magrinho eu vi o presente
E no gaĂșcho velho vi o passado
A diferença é do dia pra noite
Como mudou o meu Rio Grande amado
Eu nĂŁo sou contra o gaĂșcho de agora
SĂł nĂŁo me diga "ok", me aperte a mĂŁo
Leia a histĂłria do grande Rio Grande
Como é linda nossa tradição
Veja o gaĂșcho como eu vi aquele
Respeite ele como deus na terra
Se o Rio Grande hoje Ă© paz e amor
Ă por que ele defendeu na guerra
Velho gaĂșcho bebeu festejou
Montou no pingo partiu foi embora
Direto ao rancho e eu fiquei dizendo
LĂĄ vai o velho Rio Grande de outrora
Compositor: Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha)
ECAD: Obra #127570 Fonograma #12348335Ouça estaçÔes relacionadas a Teixeirinha no Vagalume.FM