Brinco com a morte(ou jogo da morte)

Querida

Pare de me confundir

Com seus pensamentos cheios de desejo

E seus abraços esperançosos

Você não compreende?

Eu tenho que ir até o fim

Eu faço parte daqui

Onde ninguém se importa e ninguém ama

Nenhuma luz, nenhum ar pra se viver dentro

Um lugar chamado ódio

Cidade do medo

Eu brinco com a morte

Isso parou de ferir

Eu brinco com a morte

E isso parou de ferir

É ás vezes é justo como dormir

Torcendo minhas torturas confidenciais interiores

Eu me abrigo na dor

E abraço o sofrimento

Acaricio cada dor

Eu brinco com a morte

Isso parou de ferir

Eu brinco com a morte

E isso parou de ferir