Tião Carreiro e Pardinho

A Grande Cilada

Tião Carreiro e Pardinho


Malandro de muita arte que roubou a vida inteira
Parecia homem de Marte, lambari da corredeira
Embrulhou por toda parte a polícia brasileira
Parecia o Malazarte, carregou água em peneira
Um rato de muita arte sem cair na ratoeira
Malandro pintou o sete
Fez ponta de canivete virar bico de chaleira

Era liso igual quiabo não falhava um truque seu
Soldado, sargento e cabo na poeira se perdeu
Pegou gato pelo rabo e como lebre vendeu
Embrulhou até o diabo que na frente apareceu
Era um cascavel dos bravo bote errado nunca deu
Malvado e desumano
Embrulhou até cigano que com ele se envolveu

Na capital de São Paulo o malandro apareceu
E dando uma de galo a mão no peito bateu
Para pisar no meu calo quero ver quem que nasceu
Não vou cair do cavalo, rei dos malandro sou eu
Não pode cair no pialo quem com classe aprendeu
Os delegado só prende
Malandro que não entende e não foi aluno meu

Vestido de militar mulher rica consegui
Hoje vou me casar, até o padre vai cair
Não era flor de cheirar o padre que estava ali
Você não é militar há tempos te persegui
Aqui nos pés do altar sua fama vai sumir
Você é um malandro otário
Eu também não sou vigário, sou o delegado Fleury

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Ivanildo Rosa de Souza (Arlindo Rosa) (SICAM), Jose Dias Nunes (Tiao Carreiro) (UBC), Lourival dos Santos (SOCINPRO)Editor: Latino Editora Musical Ltda. (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2004 (25/Mai)ECAD verificado obra #258324 e fonograma #665090 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM

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