Todo homem tem seu preço Todo santo tem seu dia Mundo velho está mudado De quando os avós vivia Quando a palavra de um homem Mais que dinheiro valia Pra se firmar um negócio Documentos não havia Arrancava um fio da barba E dava de garantia
Não usava documentos Como nos tempos atuais Para tratar com um homem Costumava pensar mais Porém se desse a palavra Pornada voltava atrás Honrava o que dizia Mesmo com riscos fatais Hoje a palavra de honra Manter ou não, tanto faz
Hoje tudo ta mudado Pra ninguém isto é segredo A moral de de certos homens Está servindo de brinquedo Quando fala volta atrás Muda a verdade por medo São simples montes de gelo Que se passa por rochedo Pra encontrar muitos deles Não precisa sair cedo
Quanto mais o tempo passa Mais se perde a tradição Filhos de homem direito Filhos de homem direito Perde o nome tabelião O bom conceito que herdaram Se vai nos golpes que dão Não importa a honra da casa Querem ser mais do que são Pra se andar nas alturas Deixa a moral lá no chão.
Compositores: Jose Dias Nunes (Tiao Carreiro) (UBC), Pedro Tomas de Aquino (SICAM)Editores: Fortuna (UBC), Latino Editora (UBC)Administração: Warner (UBC)Publicado em 2005 (09/Fev) e lançado em 2004 (15/Set)ECAD verificado obra #39988 e fonograma #836413 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM