Sinto um pouco de falta do vento que soprava

Ou simplesmente das suas costas brancas

Nananananananana

E aquele relógio não girava

Estava parado sempre da manhã à noite

Como eu, ele olhava você

Eu não choro nunca por você

Não vou fazer nada parecido, não, nunca

Não, não, não, não, não, não, não, não

Sim, admito, penso um pouco em você

Mas me esquivo

Você não me toca mais

Só que eu pensava como é inútil divagar

E crer estar bem quando é inverno e você

Tira as suas mãos quentes

Não me abraça e me repete que sou grande

Me recorda que revivo em tantas coisas

Nananananananana

Casas, livros, carros, viagens, folhas de jornal

Que, mesmo que eu não valha nada, pelo menos

Permito que você sonhe

E se você tem vontade de caminhar

Desculpa, sabe, nunca quero incomodar você

Mas você quer me dizer como isto pode terminar?

Nao sei me explicar, eu

Não sei me explicar

A noite profunda e a lua cheia

Dava-nos de presente só a atmosfera

Mas eu a amava e ainda a amo

Cada detalhe é o ar que me faz falta

E se estou assim, será a primavera

Mas a desculpa não se sustenta mais, não, não

Só que eu pensava como é inútil divagar

E crer estar bem quando é inverno e você

Tira as suas mãos quentes

Não me abraça e me repete que sou grande

Me recorda que revivo em tantas coisas

Nananananananana

Casas, livros, carros, viagens, folhas de jornal

Que, mesmo que eu não valha nada, pelo menos

Permito que você sonhe...

Só que eu pensava como é inútil divagar

E crer estar bem quando é inverno e você

Tira as suas mãos quentes

Não me abraça e me repete que sou grande

Me recorda que revivo em tantas coisas

Nananananananana

Casas, livros, carros, viagens, folhas de jornal

Que, mesmo que eu não valha nada, pelo menos

Permito que você sonhe

E se você tem vontade de caminhar

Desculpa, sabe, nunca quero incomodar você

Mas você quer me dizer como isto pode terminar?

Mas você quer me dizer como isto pode terminar?

Sim, mas você quer me dizer como isto pode terminar?