O tal de Quirino Basto Foi pior que o Lampião Matava por passá tempo Na mais crué judiação Quantas môças que morreram Nas garras do valentão Quanto sangue derramado Quanto luto no sertão.
No seu cavalo assassino Por nome de satanais Quirino Basto chegou Lá no vendinha do Brais Provocando a rapaziada Costume que sempre fais Estou aqui porque cheguei Sem beber ninguém não sai
Tinha um menino na venda Foi saindo ali do meio Pinga à força eu não bebo Falou mesmo sem receio Quirino deu uma risada Vai bebê menino feio Home de barba na cara Tenho cortado de reio
Barba na cara eu não tenho Os meus atos eu determino Eu não tenho pai nem mãe Nem sei qual é o meu destino Mas eu tenho educação Apesar de ser menino Venha de reio cortar Se tu fôr homem Quirino
Pela guascada do reio Com uma bala ele encontrou Quirino puxou o revólver Mas suas forças acabou Quirino deu quatro voltas Caiu no chão e falou Me perdoe rapaziada Que o menino me matou.
By: Luiz Fernando - Rib. Preto
Compositores: Joao Salvador Perez (Tonico) (ABRAMUS), Jose Perez (Tinoco) (ABRAMUS), Lourival dos Santos (SOCINPRO)Editor: Latino Editora Musical Ltda. (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2006 (14/Abr) e lançado em 1989 (20/Abr)ECAD verificado obra #15549 e fonograma #1059216 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM