Eu sempre zombei da morte Eu sô um cabra bem forte Eu fui nascido no Norte O mundo que me criô Meu facão é aço puro Eu jogo ele seguro Eu brigo até no escuro Não erro os taio que eu dô Meu facão paguei bem caro Eu comprei em Santo Amaro Na zona dos brigadô
Nas noite de lua cheia No arto ela clareia E meu facão relampeia Quando brigo aqui debaixo Quem quizé me vê contente Me ponha num tempo quente No meio só de valente E" coisa mio do mundo Para mim é um bate fundo Com meu facão de penacho.
Eu briguei na minha terra Foi lá no pé de uma serra Parecia uma guera Deis cabra em cima de mim Foi só facão que tinia No meio dos ferro fria Mostrei minha valentia Nos deis cabra eu dei fim Parece que Deus castiga No lugá daquela briga Nunca mais nasceu capim.
Estou correndo perigo Tenho muitos inimigo Prá morte eu poco ligo Se ela vié me buscá Eu sô um cabra largado De vivê já tô cansado Tenho dinheiro guardado Sem sabê prá quem dechá De vivê não faço empenho Vô dechá tudo que tenho Praquele que me matá.
By: Luiz Fernando - Rib. Preto
Compositores: Lourival dos Santos (SOCINPRO), Miguel Lopes Rodrigues (Piraci) (UBC)Publicado em 2015 (30/Dez) e lançado em 2014 (10/Jan)ECAD verificado obra #1427924 e fonograma #12094928 em 28/Out/2024 com dados da UBEM