Chora Meu Sertão
Chora assum preto, chora azulão
Chora asa branca, chora meu sertão
Partiu pra longe o velho sanfoneiro
Ai, como a saudade dói
Ai, como a saudade dói
Ai, como a saudade dói
Ao oiar a passarada
Se mudando do sertão
E uma seca danada
Que matava as prantacão
Perguntou pra Deus do Céu
Por que tamanha judiação?
Por que tamanha judiação?
Chora assum preto, chora azulão
Chora asa branca, chora meu sertão
Partiu pra longe o velho sanfoneiro
Ai, como a saudade dói
Ai, como a saudade dói
Ai, como a saudade dói
Longe da terra amada
Teve um dia que ficar
Mais a sede da saudade
Que mostrava no cantar
Foi crescendo a cada dia
Lhe tangeu de lá pra cá
Foi crescendo a cada dia
Lhe tangeu de lá pra cá
Chora assum preto, chora azulão
Chora asa branca, chora meu sertão
Partiu pra longe o velho sanfoneiro
Ai, como a saudade dói
Ai, como a saudade dói
Ai, como a saudade dói
Hoje longe muitas léguas
Vejo no céu do sertão
Na estrela mais distante
O poeta do baião
Espiar de lá de cima
Com sodade do torrão
Espiar de lá de cima
Com sodade do torrão
Chora assum preto, chora azulão
Chora asa branca, chora meu sertão
Partiu pra longe o velho sanfoneiro
Ai, como a saudade dói
Ai, como a saudade dói
Ai, como a saudade dói
Compositor: Joao Wellington de Medeiros Cursino (Tony Medeiros)
ECAD: Obra #275046Ouça estações relacionadas a Tony Medeiros no Vagalume.FM