Eu olho ao redor,

O sangue de nossos homens que mancha o solo

Há corpos estendidos por toda parte

Alguns tentam rezar, alguns choram desesperados

Nosso inimigo penetrou através de nossas linhas

O desespero toma conta de nossas mentes

Será esse o fim de nossos dias?

O inimigo opressor

Arrasou nossas linhas

Com ódio em seus rostos, com ódio em suas vozes

Centenas de homens feridos estão no chão

Ninguém pode ajudá-los,

Em sua sorte derradeira

Eu penso na minha família, eu penso na minha casa

E sou interrompido por um grito desesperado:

“ Nós vamos morrer, eles vão nos matar!”

E entre uma nuvem de poeira eu vejo nosso flanco direito cair

Essa guerra amaldiçoada engoliu a todos nós

O que vai acontecer com nossos parentes,

Aqueles por quem estamos lutando ?

Eu não vou ficar parado assistindo nosso exército cair

Nós vamos contra-atacar, ouça nosso grito

Reorganize nossas linhas

Nossa fúria é maior que a ipor das tempestades

Eu empunho minha espada, isso é pelos meus irmãos,

Isso é pela minha terra

Com minha face manchada de sangue eu cavalgo

Com a poeira em meus olhos, com a fé no meu coração

Até que a morte nos encontre

Dos céus um homem veio a terra

Ele nos liderava e cavalgava na dianteira

Por mais escura que a noite pudesse ser

Um novo dia sempre surgiria

Eu caminho pelo campo, o dia já amanheceu,

Nossa vitória está selada

Os cascos transformaram o solo em lama,

Rostos familiares em poças de sangue

Um floco de neve em meu rosto,

Cai e se esfacela

O sol nasceu vermelho naquele dia

(tradução por Guilherme Barini)