Sentávamos ao redor de uma mesa de madeira

Na mesma taverna de todas as noites

Eu me apoiava na borda da mesa

E a luz do sol adentrava pela fresta na porta

Quando os raios dourados do sol atingiram meus olhos

Eu me levantei e enchi minha caneca novamente

Mais um de nossos irmãos que havia lutado conosco

Mais um se preparava novamente

Mais uma vez, nós lutaríamos e conquistaríamos

Até que nos encontrássemos novamente

Espantado com o que eu ouvia

Eu apanhava minha caneca de cerveja

O silêncio permanecia inquebrável

Tudo que se ouvia era o tinir das cotas de malha

Quando os raios dourados do sol atingiram meus olhos

Eu me levantei e enchi minha caneca novamente

Mais um de nossos irmãos...

Como uma tempestade furiosa nós atravessávamos as florestas

Três troncos e três rochas ficaram para trás

As últimas linhas estavam aguardando fora do campo aberto

Meus dedos agarraram o cabo da minha espada

Com toda força nós penetramos nas linhas inimigas

O chão tremia, espadas provavam da carne

Dezenas de homens gritavam desesperados por suas vidas

A batalha continuou até que os dois lados se dispersassem

Sem mais aflições pelos amigos que morreram

Esse dia chegará a todos nós

Até ele chegar lutaremos com honra

Levantando nossas taças até o amanhecer

Sem mais aflições pelos amigos que morreram

Esse dia chegará a todos nós

Lado a lado nós cavalgaremos novamente

Quando os chifres chamarem para a guerra

Sentindo-me baixo e desanimado

Fui acordado por um som distante

Parece que outra guerra começou

Talvez seja pelos nossos irmãos de armas

Mais uma vez os raios de sol atingiram meus olhos

E eu me levantei e ergui minha espada para o alto

Mais um de nossos irmãos...

(tradução por Guilherme Barini)