Vasco Palmeirim
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Do Jeitinho Que És (ispantosa)

Vasco Palmeirim


Os seus olhos, seus olhos
Piscam muito devido a um tique nervoso
O cabelo, o cabelo
Cheira a flores do campo ou será quitoso?
Ela é linda...
E eu digo-lhe todo o dia!

Eu sei, eu sei
Que aquilo que quero é tê-la ao meu lado
Pegar na mão dela
Que tem cheirinho a refogado

E sempre que ela me pergunta: "estou bonita?",
É isto que eu digo:


REFRÃO:

Quando vejo tua face
Não há nada que eu mudasse
Porque és Ispantosa
Do jeitinho que és. (Ispantosa com I)

Quando te vejo à frente (o que é que sucede?)
Tu sorris e eu noto que te caiu mais um dente
E mesmo assim és ispantosa
Do jeitinho que és.



As suas unhas, suas unhas
São cortadas só com uma broca
O seu riso, o seu riso
É relativamente parecido com uma foca

Ela é linda
E eu digo-lhe todo o dia

E quando ela vai à rua
De chinelos e peúga
Ela mostra a todos o seu charme
E a sua verruga
E sempre que ela me pergunta: "será estou bonita?", é isto que eu diiiiigo:


REFRÃO:

Quando vejo tua face
Não há nada que eu mudasse
Porque és Ispantosa
Do jeitinho que és.

Quando te vejo à frente
Tu sorris e eu noto que te caiu mais um dente
E mesmo assim és ispantosa
Do jeitinho que és.



(bora acabar em falceto fofinho!)
És ispantooooooosa
Marabilhosa
E foi o Umberto Eco que escreveu o Nome da Rosa
ai fui, fui!

Letra enviada por Bea 8D

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