Siga o som da minha voz

Estou bem aqui, estou bem aqui

Siga o som da minha voz

Seque suas lágrimas, estou bem aqui

Bem aqui

Há uma pipa vermelha em uma árvore morta, no parque

Algo saído diretamente de um filme new-wave francês

Há uma mãe com uma criança nos braços

Querendo saber como ela vai criar seu bebê

O médico derramou todo o jargão médico

Degeneração agressiva da retina

Ela olha para aquela pipa

Enquanto as palavras soam em sua cabeça

Desculpe senhora, seu filho nunca mais verá

Ela aponta o dedo para aquela pipa presa naquela árvore

Ela diz: "vamos lá, querido, você não vê? "

Veja quão alto é, quão brilhante é

Como brilha contra o céu

Você consegue ver se tentar?

Mas ele diz: “Não consigo ver”

“Querido” ela diz

Siga o som da minha voz

Estou bem aqui, estou bem aqui

Siga o som da minha voz

Seque suas lágrimas, estou bem aqui

Bem aqui

Há um terror adolescente coberto de acne

Do prodígio cego do piano no norte do estado de Nova York

Todas as crianças ligam para ele, o próximo Ray Charles

Ele toca em uma banda com seu irmão mais novo

Seu irmão o guia pelo ombro

Através destes locais barulhentos e lotados

Tentando dirigir aquele navio bêbado durante a noite

E dói um pouco mais

Cada vez que ele observa seu irmão mais velho tenta

Encontrar seu próprio caminho, para o palco

Ele diz: “Não posso te ajudar, deixe-me ajudá-lo”

Siga o som da minha voz

Estou bem aqui, estou bem aqui

Siga o som da minha voz

Seque suas lágrimas, estou bem aqui

Bem aqui

Quando sinto que estou tropeçando no escuro

E eu me perco dentro deste grande mundo

Quando eu sinto que sou invisível

Como ninguém se importasse

Você está sempre lá

Dizendo, eu posso te ver, eu posso te ver

Siga o som da minha voz

Estou bem aqui, estou bem aqui

Siga o som da minha voz

Seque suas lágrimas, estou bem aqui

Bem aqui, bem aqui

Bem aqui